O som era ensurdecedor. O trabalhar das máquinas, os passos, a azáfama diária dos mais de mil trabalhadores que entravem e saiam dos turnos.
Havia jornadas de 12 horas diárias, gente sem férias, juventudes roubadas para que o pano continuasse a sair. Veio a revolução e tudo mudou. Greves, piquetes, direitos. Mais tarde, chegou a globalização. A fábrica foi caindo até fechar. Regressamos a ela com quem por lá passou. As máquinas continuam a trabalhar nos espaços vazios, os fantasmas vagueiam iluminados por rasgos de luz até as paredes começarem a cair.
Festivais
Curtas Vila do Conde - Competição, Portugal, 2019.
Créditos
Elenco
Anabela Sousa, António Júlio, João Vladimiro, Ludgero Almeida, Paulo Mota, Vera Santos, Albino Machado, Américo Freire, António Fernandes, António Pacheco, Armindo Oliveira, Artur Silva, Clementina Azevedo, Constança Machado, Inês Pedrosa, Leandro Carneiro, Luís Carneiro e Joaquim Carneiro
Argumento, Fotografia e Realização
Pedro Neves
Montagem
Tomás Baltazar
Coreografia
Vera Santos
Música
Colm O’Ciosoig e Rosie O’Reilly
Som
Ricardo Leite
Misturas de Som
Maurício D’Orey
Grafismo
João Borges
Cartaz
André Coelho
Motion Graphics
José Carlos Morais
Director de Produção
Pedro Caiano
Produtor
Pedro Neves
Produção
Red Desert